Por que a Red Bull chegou a Las Vegas com a asa "errada"?

Foi em Monza, onde Verstappen estava reclamando com a mídia holandesa. A que se devia a falta de velocidade na Itália, a pergunta era? "A equipe fez uma escolha diferente e preferiu gastar o dinheiro em outra coisa", disse Verstappen à mídia no verão passado, incluindo o GPblog. "Não ajuda o fato de não termos uma asa especial, em termos de velocidade máxima. Também não tínhamos isso nos anos anteriores, mas o carro era bom o suficiente para compensar. Mas quando você já tem problemas com o carro, isso piora um pouco as coisas."

Limite orçamentário prega peças na Red Bull

Em poucas palavras, isso explica por que Verstappen e sua equipe Red Bull ficaram cerca de sete quilômetros por hora abaixo da McLaren e da Ferrari em Las Vegas. Na época do teto orçamentário, há um valor máximo que você pode gastar por ano. Isso é algo com que a equipe austríaca se deparou na Itália e agora em Las Vegas. Ao desenvolver o RB20, presumiu-se - com o RB19 em mente - que a Red Bull não precisava de uma asa traseira especial para ser a mais rápida.

Em retrospecto, parece que ela precisava mesmo. Portanto, enquanto a concorrência em Monza e Las Vegas instalou asas traseiras específicas para o circuito em seus carros, a Red Bull simplesmente não pode. Sem dúvida, as asas especiais foram fabricadas na fábrica em Milton Keynes, mas é preciso considerar o limite orçamentário: as asas especiais podem não ser usadas devido aos prós e contras do limite orçamentário. O dinheiro só pode ser gasto uma vez e depois você não pode fazer mais nada. Se o fizessem, seriam penalizados pela FIA. Assim, a Red Bull decidiu optar por um uso diferente do orçamento disponível.

Portanto, acredita-se que um mal-entendido seja o motivo pelo qual a Red Bull se esqueceu de levar a asa especial para Las Vegas. Ela simplesmente não pode ser usada, porque assim outras coisas não podem ser pagas.